Um estudo realizado em 2022 revelou que apenas 7% dos brasileiros acreditam que “a maioria das pessoas é confiável”. O índice coloca o Brasil nas últimas posições entre os países analisados, contrastando fortemente com a Dinamarca (74%) e a Noruega (72%), líderes do ranking. Essa baixa confiança afeta diretamente as relações pessoais, os negócios e o funcionamento das instituições no país. A desconfiança generalizada resulta em uma burocracia excessiva, baseada em um sistema cartorial que exige documentação, autenticação e carimbos para quase tudo. Esse cenário encarece e desacelera processos que poderiam ser mais simples e eficientes. Por outro lado, tecnologias que promovem colaboração e transparência têm contribuído para reduzir custos e otimizar processos. A digitalização de serviços públicos, o uso de assinaturas digitais e a implementação de documentos eletrônicos são exemplos disso. Soluções como a plataforma DREX e outras tecnologias baseadas em blockchain prometem avançar ainda mais, com recursos como contratos inteligentes, tokenização de ativos e validação em tempo real, trazendo agilidade e segurança para transações e negócios.
Deputada do PSOL pede a Moraes prisão preventiva de Bolsonaro
A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) enviou um ofício nesta terça-feira (19) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A solicitação foi apresentada no mesmo dia em que a Polícia Federal (PF) realizou uma operação contra um grupo criminoso acusado de planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do próprio Moraes. Entre os presos na operação estão: No ofício, Sâmia argumenta que Bolsonaro exerce uma forte influência política e social, podendo usar sua posição para intimidar testemunhas envolvidas nas investigações. Ela também aponta indícios de que o ex-presidente “tinha conhecimento e possivelmente autorizou” as ações do grupo. “Dada a gravidade dos crimes investigados, a prisão preventiva se justifica. A livre circulação de Bolsonaro é preocupante, considerando sua ativa presença nas redes sociais e seu poder de mobilização, o que aumenta o risco de interferência no processo ou intimidação de testemunhas”, afirma o documento enviado ao STF.