Pesquisadores chineses anunciaram a descoberta de uma gigantesca reserva de ouro na região de Wangu, localizada na província de Hunan, avaliada em aproximadamente US$ 83 bilhões (cerca de R$ 498 bilhões). Autoridades locais apontaram que este depósito pode ser o maior já identificado globalmente. A notícia foi divulgada pelos pesquisadores por meio do Instituto Geológico Provincial de Hunan (GBHP), em comunicação com a mídia estatal. Até agora, foram confirmadas mais de 330 toneladas de ouro a uma profundidade de 2.000 metros, conforme relatado pelo South China Morning Post. Estudos indicam que o depósito pode conter até 1.100 toneladas de ouro em camadas mais profundas, chegando a 3.000 metros, segundo os responsáveis pelas escavações. O presidente do instituto, Liu Yongjun, destacou a relevância da descoberta, considerando-a um marco na estratégia de exploração mineral da China. Chen Rulin, especialista em prospecção do GBHP, mencionou que outras áreas próximas também apresentaram indícios promissores, com amostras de rochas perfuradas revelando a presença de ouro visível. A descoberta da reserva de ouro em Wangu representa não apenas um avanço significativo na mineração da China, mas também um impacto potencial na economia global, dada a escala do depósito. A exploração começou há alguns anos, com avanços tecnológicos que permitiram perfurações mais profundas e análises geológicas mais precisas. O ouro encontrado em Wangu está localizado em um terreno altamente complexo, o que exigiu o uso de equipamentos modernos e técnicas avançadas de extração. Os especialistas acreditam que, além do valor econômico, a descoberta reforça o papel estratégico da China no mercado global de commodities, consolidando sua posição como uma das maiores potências mineradoras do mundo. As autoridades da província de Hunan já estão planejando como integrar a nova reserva à infraestrutura econômica local, priorizando a sustentabilidade ambiental durante a extração. Além disso, a descoberta abriu novas oportunidades de emprego na região, com a expectativa de que milhares de trabalhadores sejam contratados para apoiar as operações de mineração e transporte. Embora a exploração ainda esteja em andamento, a estimativa de até 1.100 toneladas de ouro alimenta debates sobre como o país utilizará essa riqueza mineral. Analistas sugerem que a China pode optar por aumentar suas reservas estratégicas de ouro, fortalecendo sua moeda e influência financeira no cenário internacional. Por fim, a região de Hunan está se tornando um ponto focal para estudos geológicos e iniciativas de mineração. Universidades e centros de pesquisa chineses já estão colaborando com o GBHP para desenvolver novas tecnologias de exploração mineral, o que pode levar a futuras descobertas em outras áreas do país.
Bancos apostam em Haddad e ajuste fiscal enquanto mercado enfrenta pressões do dólar e juros altos
Os principais bancos do Brasil demonstram apoio à condução de Fernando Haddad no Ministério da Fazenda, destacando a importância de seu papel no fortalecimento do arcabouço fiscal, que define as diretrizes para o equilíbrio das contas públicas. Os líderes do setor financeiro concordam que enfraquecer Haddad não é interessante, pois ele é considerado o nome mais adequado dentro do PT para liderar as iniciativas necessárias ao ajuste fiscal, mesmo enfrentando desafios para implementar as mudanças possíveis dentro do governo. Durante um almoço promovido pela Febraban na última semana, os banqueiros elogiaram a postura humilde do ministro, que admitiu estar disposto a realizar novos cortes, caso as medidas apresentadas não sejam suficientes para atingir as metas fiscais. Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, Haddad detalhou as estratégias de redução de despesas. No entanto, o mercado estima que o impacto dessas medidas será de R$ 40 bilhões a R$ 50 bilhões nos próximos dois anos, abaixo da meta de R$ 71 bilhões. Especialistas, como Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central e empresário do setor financeiro, apontam que ainda será necessário um corte adicional superior a R$ 20 bilhões, o que pode ser alcançado por meio de contingenciamento de despesas, segundo analistas de contas públicas. A cotação do dólar, que ultrapassou os R$ 6 na semana passada, reflete um mercado ainda tenso. A expectativa da equipe econômica é de uma ligeira redução, mas mantendo o patamar elevado até que as medidas fiscais avancem no Congresso. O Banco Central, por sua vez, deve focar no aumento da taxa de juros, com a previsão de elevação de 0,50 para 0,75 ponto percentual na próxima reunião do Copom, marcada para os dias 10 e 11 de dezembro. O atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, retornará de Miami para presidir sua última reunião do Copom, acompanhado do sucessor Gabriel Galípolo, que destaca a possibilidade de manutenção da taxa de juros em um nível elevado por mais tempo. Embora o mercado tenha projetado juros em 14%, o Banco Central mantém a avaliação de que não há necessidade de intervenção cambial, evitando novos impactos negativos sobre as expectativas de juros futuros. Fonte: G1
5G Puro chega ao Brasil: Velocidades surreais e revolução tecnológica em todo o país
A operação do 5G standalone (SA), considerado o “5G puro”, foi liberada nesta segunda-feira (2) em todo o Brasil. A partir de agora, as operadoras podem ativar a tecnologia em qualquer cidade do país, caso optem por isso. Contudo, a liberação da faixa não significa que a tecnologia será implantada em todas as cidades de imediato. Segundo o edital do leilão realizado em 2021, as empresas têm até o final de 2029 para implementar o 5G em todo o território nacional. Enquanto o 4G oferece uma velocidade média de 19,8 Mbps no Brasil, o 5G pode alcançar entre 1 e 10 Gbps, um avanço de até 100 vezes em relação à geração anterior. Na última terça-feira (26), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Entidade Administradora da Faixa (EAF) confirmaram a finalização do processo de “limpeza” da faixa de 3,5 GHz, utilizada pelo 5G no Brasil. Essa faixa, antes ocupada por serviços de satélite e radiodifusão, exigiu a instalação de filtros e kits para recepção de sinal de TV, trabalho coordenado pela EAF. A conclusão do processo elimina o risco de interferências, permitindo que as operadoras comecem a ativar o 5G SA. “A liberação da faixa de 3,5 GHz é um passo essencial para a chegada do 5G. O cronograma de instalação, definido no edital, está sendo seguido e, em alguns casos, até antecipado”, afirmou Marcos Ferrari, presidente-executivo da Conexis Brasil Digital, entidade que representa as operadoras. Diferenciais e benefícios do 5G standalone Na fase inicial, as conexões 5G no Brasil utilizaram as versões “non-standalone” (NSA), que compartilham parte da infraestrutura do 4G, e o “DSS” (Compartilhamento Dinâmico de Espectro), promovido como “5G” desde 2020, mas baseado em tecnologia 4G. O 5G SA, por outro lado, oferece vantagens significativas, como latência ultrabaixa, que reduz o tempo de resposta entre dispositivos e servidores de internet para cerca de 1 a 5 milissegundos, uma diminuição de até 10 vezes em relação ao 4G, que varia entre 50 e 70 milissegundos. “Essa redução transforma a experiência e possibilita novas aplicações em áreas como telemedicina, realidade virtual e veículos autônomos”, explicou Leonardo Capdeville, chefe de inovação da TIM. Além disso, o 5G standalone é capaz de suportar um número muito maior de dispositivos conectados simultaneamente e oferece maior confiabilidade, permitindo que aparelhos se conectem a mais de uma antena ao mesmo tempo. Isso representa uma revolução em setores como a indústria e a comunicação. Fonte: G1