Rehab Akhras, de 64 anos, ainda está viva, assim como sua família. As bombas israelenses não os mataram. Mas, segundo ela, se os bloqueios nos postos de controle não forem suspensos em breve, a fome terminará o que a guerra começou. Desde o início de março, Israel interrompeu a entrada de suprimentos na Faixa de Gaza. Seis semanas depois, os 2,3 milhões de habitantes enfrentam escassez severa de alimentos. As reservas que haviam sido acumuladas durante o cessar-fogo no começo do ano praticamente se esgotaram. Em Khan Younis, onde vive em um acampamento improvisado, Akhras preparava a única refeição do dia: uma lata de feijão aquecida com uma fogueira feita de papelão. “Somos 13 pessoas. O que uma lata de favas pode fazer?”, questionou.Ela desabafa: “Sobrevivemos às bombas, ao caos, à guerra… Mas não temos como resistir à fome. Nossos filhos, nós… todos estamos por um fio”. Mais ao norte, em Nuseirat, multidões se aglomeram nas filas das cozinhas comunitárias ao ar livre. Crianças, com baldes nas mãos, disputam espaço para garantir um pouco de arroz quente para levar para casa. Essas refeições emergenciais são fornecidas por agências de ajuda humanitária que alertam: sem novos carregamentos, a distribuição será interrompida nos próximos dias. O Programa Mundial de Alimentos já teve de encerrar o fornecimento de pão, antes feito em 25 padarias locais, hoje todas inoperantes. Até as cestas básicas reduzidas estão com os dias contados. Juliette Touma, da UNRWA, a agência da ONU que atua na região, relata: “Os estoques estão no fim. Os preços subiram drasticamente nas últimas semanas, desde que a Faixa de Gaza foi sitiada”. Ela acrescenta: “Bebês e crianças vão dormir sem comer. A cada dia, Gaza afunda mais em uma crise de fome devastadora”. Nos poucos mercados ainda funcionando, os produtos restantes têm preços absurdos. Um saco de 25 quilos de farinha, que custava US$ 6, agora vale cerca de US$ 60. Um litro de óleo, que antes saía por US$ 1,50, pode chegar a US$ 10 — se for encontrado. Uma única lata de sardinha pode custar até US$ 5. Mesmo diante desses sinais, Israel afirma que não há crise de fome em Gaza. O Exército alega que o Hamas, que governa o território, se apropria da ajuda humanitária, motivo pelo qual todo carregamento precisa ser controlado ou barrado. “As Forças de Defesa de Israel seguem as ordens da liderança política. Não permitiremos que a ajuda vá parar nas mãos de organizações terroristas”, declararam os militares. O Ministério das Relações Exteriores israelense disse que, durante os 42 dias de trégua, 25 mil caminhões de ajuda entraram em Gaza. Segundo o governo, o Hamas usou esses recursos para rearmar seu aparato militar. O grupo nega e acusa Israel de transformar a fome em arma de guerra. Enquanto isso, em Nuseirat, Neama Farjalla caminha diariamente com seus filhos desde as primeiras horas da manhã, cruzando áreas destruídas em busca de algum alimento. De cozinha em cozinha, ela tenta conseguir uma porção de arroz. “Se as bombas não nos matarem, a fome vai”, diz, com a voz embargada. “Quando meu filho pede um copo de leite e eu não tenho como dar, meu coração se parte. Me sinto impotente.” Fonte: CNN Brasil
Chuvas históricas devastam a Bolívia: Enchentes deixam 590 mil famílias em crise e elevam preços dos alimentos
Desde novembro de 2024, uma das temporadas de chuvas mais severas das últimas quatro décadas vem castigando a Bolívia, especialmente o nordeste do Departamento de Beni, onde enchentes devastadoras afetaram plantações e residências, deixando inúmeros moradores em estado de emergência. As chuvas, que começaram com força no território boliviano, atingiram níveis históricos, prejudicando gravemente fazendas e lavouras de soja. A destruição gerada comprometeu o abastecimento interno e provocou um aumento considerável no preço dos alimentos, além de ameaçar as exportações agrícolas do país. Edilberta Huaginoe, uma das vítimas da tragédia, contou que tudo foi perdido com a cheia: “O arroz está submerso, as bananas e a mandioca afundaram. Não temos como recuperar nada. Vamos dormir aqui mesmo, esperando a água recuar”, lamentou. Em localidades como Puerto Ballivian e Puerto Almacen, diversos moradores foram forçados a abandonar suas casas e passaram a viver em abrigos improvisados à beira da estrada. Mayra Peralta, que agora vive com os filhos em um desses locais, afirma que não há como retornar: “A água sobe mais a cada dia”, diz. De acordo com especialistas, as alterações climáticas têm mudado os padrões das chuvas, atrasando seu início e tornando-as mais intensas. Até agora, as enchentes já impactaram cerca de 590 mil famílias e resultaram na morte de pelo menos 55 pessoas. Fonte: CNN Brasil
Facção exige até R$ 30 mil de comerciantes para ‘liberar’ o Centro de Fortaleza
Extorsões no Centro de Fortaleza: comerciantes são alvo de facção criminosa; Polícia Civil investiga o caso A Polícia Civil do Ceará está apurando denúncias que indicam a atuação de uma facção criminosa na prática de extorsão contra empresários da região central de Fortaleza. De acordo com as investigações, os criminosos vêm exigindo pagamentos para permitir que os comerciantes continuem operando no local. Um dos casos relatados envolve a cobrança de R$ 30 mil de um empresário. Segundo informações obtidas pelo portal g1, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) teve conhecimento da situação em 2023, quando um empresário dono de várias lojas procurou as autoridades após ser ameaçado via mensagens no WhatsApp. Nos textos, enviados por diversos números, os criminosos se identificavam como integrantes do Comando Vermelho e exigiam o pagamento de R$ 30 mil, sob a ameaça de incendiar os estabelecimentos caso o valor não fosse repassado. Em um dos vídeos recebidos, um homem encapuzado exibe uma arma e declara que, caso o pagamento não fosse feito, “encheria a cara dele de bala”. Pouco tempo após o envio das ameaças, uma das lojas do empresário teve a porta parcialmente queimada. As mensagens se tornaram ainda mais agressivas. Em uma delas, o autor escreve: “Ei […] agora vc acredita que não é golpe, isso foi só um alerta para vc mim (sic) pagar”. Apesar do medo, a vítima optou por não pagar o valor exigido e denunciou o caso à polícia. Segunda vítima pagou parte da quantia exigida Outro comerciante, também com lojas na área central, relatou que começou a receber ameaças por meio do número comercial de sua loja. Neste caso, os criminosos solicitaram uma “taxa única” de R$ 10 mil para que ele pudesse continuar operando no local com tranquilidade. “Para você trabalhar em paz na minha área você tem que pagar uma taxa única de 10.000. Caso não pague, você não trabalha mais no Centro, porque eu não vou deixar”, dizia um dos recados. Temendo represálias, o empresário transferiu o valor por meio do Pix fornecido pelos criminosos. Suspeitos identificados e presos Durante as investigações, a Polícia Civil conseguiu identificar a pessoa que recebeu o valor via transferência bancária: Gisely Raynara Rolim de Souza, de 32 anos. Em depoimento, ela afirmou que cedeu sua conta para receber o dinheiro em nome de outra pessoa, e que teria recebido R$ 1 mil por isso. Gisely foi presa em novembro de 2023, mas teve a prisão substituída por medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, em março deste ano. Ainda segundo Gisely, ela não conhecia o destinatário do valor e apenas intermediou o processo a pedido de Everton Batista Cardoso, de 32 anos. Everton revelou que o verdadeiro beneficiário do dinheiro era Valdenir Lima Saraiva, de 36 anos, também conhecido pelos apelidos “Rei”, “Re” e “Huck”. Segundo ele, Valdenir foi seu ex-patrão e lhe pagou R$ 150 para conseguir uma conta onde o valor extorquido fosse depositado. Everton também foi preso por envolvimento no esquema. Valdenir, apontado como membro de uma facção criminosa e responsável direto pelas extorsões, chegou a ser proprietário de uma loja de suplementos na região. Há indícios de que ele, inclusive, adquiria produtos de empresários vítimas das ameaças. Ele está foragido e não foi localizado até o momento. Tanto Valdenir quanto Gisely e Everton foram formalmente denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de extorsão, organização criminosa e associação criminosa. A Polícia Civil informou que as investigações seguem em andamento sob inquérito policial já instaurado e que novas informações serão divulgadas oportunamente, de forma a não comprometer o andamento do caso. Fonte: G1
Vídeo revela alta velocidade e embriaguez de motorista que matou cantor em São Vicente
Imagens recentemente divulgadas mostram Thiago Arruda Campos Rosa, bancário de 32 anos, trafegando em alta velocidade e invadindo um canteiro momentos antes de atropelar e matar o cantor de pagode Adalto Mello, de 39 anos, em São Vicente, no litoral paulista. O exame do bafômetro apontou que o motorista estava com um teor alcoólico 20,5 vezes acima do limite legal permitido. Conforme relatado por Sabrina Dantas, advogada da família da vítima e assistente de acusação, o novo vídeo contraria a versão apresentada pela defesa de Thiago, que havia apresentado um laudo particular alegando que ele não teria visualizado a vítima. A advogada destacou ainda que as imagens captadas por câmeras de monitoramento evidenciam uma manobra perigosa, com ultrapassagem pela direita, que culminou na morte do músico. Sabrina acrescentou que a atitude do bancário caracteriza conduta culposa e informou que o laudo particular entregue pela defesa foi contestado pelo promotor do caso na quarta-feira (9). Ela reforçou também que busca reparação financeira pelos prejuízos sofridos pela família. Por outro lado, o advogado de defesa, Mário Badures, declarou que ainda não foi oficialmente notificado sobre a decisão judicial e, por isso, não se manifestaria sobre o caso neste momento. Entenda o caso Na madrugada de 29 de dezembro de 2024, Adalto Mello perdeu a vida após sua motocicleta ser atingida pelo veículo conduzido por Thiago Arruda Campos Rosa em uma via de São Vicente. Segundo informações da Prefeitura, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o cantor teve o óbito constatado no local. De acordo com o boletim de ocorrência, Thiago apresentava sinais claros de embriaguez, como fala arrastada, olhos avermelhados e dificuldade para caminhar. Ele admitiu ser o responsável pela direção e alegou que a moto da vítima teria aparecido de forma repentina à sua frente. O bafômetro indicou a presença de 0,82 miligrama de álcool por litro de ar expelido, número extremamente superior ao limite de 0,04 mg/l previsto pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O caso foi registrado como homicídio culposo na condução de veículo automotor. Fonte: CNN Brasil
Desabamento paralisa Linha 2 do MetrôRio por 4 horas e afeta 57 mil passageiros; operação é retomada após força-tarefa
A circulação dos trens na Linha 2 do MetrôRio foi normalizada no fim da manhã desta quarta-feira (9), após mais de quatro horas de paralisação causadas por um incidente que afetou mais de 57 mil passageiros. Logo nas primeiras horas do dia, um segmento de aproximadamente 30 metros do muro ao lado da estação Engenho da Rainha veio abaixo, interrompendo o funcionamento do sistema e exigindo o fechamento temporário de 11 estações. Segundo o MetrôRio, a queda do muro teve como origem uma obra externa da concessionária Águas do Rio. A intervenção ocorria nas proximidades da via férrea sem comunicação prévia ao metrô. Como medida de segurança, a energia da Linha 2 precisou ser cortada, e os trens operaram de forma provisória apenas entre as estações Maria da Graça e Botafogo. Para restabelecer a operação, 32 colaboradores do MetrôRio atuaram diretamente no local, em conjunto com equipes da Águas do Rio. As estações que reabriram após o incidente foram: Del Castilho, Inhaúma, Engenho da Rainha, Thomaz Coelho, Vicente de Carvalho, Irajá, Colégio, Coelho Neto, Acari/Fazenda Botafogo, Engenheiro Rubens Paiva e Pavuna. Durante toda a ocorrência, os usuários foram orientados por mensagens sonoras e funcionários nas estações. Passageiros prejudicados pela interrupção receberam o bilhete “Siga Viagem”, que permite a continuidade do trajeto utilizando outros modais de transporte, conforme previsto pela agência reguladora. Para melhorar o deslocamento durante o horário de pico, a Rio Ônibus informou que seis linhas que normalmente encerram o trajeto na estação Del Castilho foram estendidas, de forma temporária, até Maria da Graça. Em comunicado, a Águas do Rio afirmou que mantém equipes operando na Avenida Martin Luther King Jr., no Engenho da Rainha. As ações incluem a retirada dos escombros que atingiram os trilhos e o reparo emergencial de um grande vazamento identificado na tarde da terça-feira (8). As duas concessionárias atuam em conjunto na limpeza da área, e a reconstrução do muro será iniciada assim que os destroços forem totalmente removidos. A previsão é de que o reparo da tubulação seja concluído até esta quinta-feira (10). Em decorrência dos trabalhos, o fornecimento de água está temporariamente reduzido em vários bairros da Zona Norte, como Engenho da Rainha, São Francisco Xavier, Mangueira, Triagem, Maria da Graça, Inhaúma, Del Castilho, Jacaré, Jacarezinho e Rocha. A normalização do serviço ocorrerá de forma gradativa, e a Águas do Rio recomenda que a população economize água, priorizando o uso apenas para necessidades essenciais. O MetrôRio segue acompanhando o funcionamento do sistema e prestando assistência aos passageiros enquanto as obras externas continuam. Fonte: CNN Brasil
Perseguição alucinante em Newcastle deixa 7 policiais feridos e viaturas destruídas
Na manhã desta quarta-feira (9), uma perseguição no norte da Inglaterra resultou em um grave acidente na estrada A1, em Newcastle. Sete agentes policiais ficaram feridos e quatro viaturas sofreram sérios danos. Imagens capturadas no local revelaram veículos destruídos e destroços espalhados pela pista, com um automóvel colidido contra a mureta de proteção lateral. Segundo informações divulgadas pela polícia de Northumbria, um jovem de 20 anos foi detido por suspeita de dirigir de forma perigosa, provocando ferimentos graves. Uma mulher da mesma idade também foi presa, acusada de incentivar e colaborar com a condução imprudente. Após a remoção dos veículos e a limpeza da área, a estrada foi liberada novamente para o tráfego. Fonte: CNN Brasil
Médico quebra o silêncio e revela falha crucial no tratamento de Maradona antes da morte
Durante o julgamento que apura as circunstâncias da morte de Diego Armando Maradona, no Tribunal de Justiça Nº 3 de San Isidro, um antigo médico do craque argentino declarou, nesta terça-feira (8), que a decisão de submetê-lo a uma internação domiciliar pouco antes do falecimento foi inadequada. O depoente, Mario Schiter, de 62 anos, é especialista em terapia intensiva e trabalhou com Maradona no começo dos anos 2000, quando o ex-jogador se tratava do vício em drogas em Cuba. Atualmente à frente dos serviços de emergência de um hospital em Madri, ele viajou até Buenos Aires especialmente para prestar esclarecimentos à Justiça. Segundo o jornal Clarín, em novembro de 2020, Schiter foi procurado por um diretor da Swiss Medical — operadora de saúde do ex-camisa 10 à época — para emitir um parecer sobre os cuidados posteriores a uma cirurgia realizada por Maradona, na qual foi drenado um hematoma subdural no cérebro. Mesmo sem autorização para avaliar o paciente diretamente, Schiter analisou seu histórico e sugeriu que a internação hospitalar fosse mantida. Essa orientação foi discutida em uma reunião da qual participaram familiares do ídolo, como suas filhas e irmãs, além do neurocirurgião Leopoldo Luque — um dos sete profissionais de saúde acusados no processo. Além de Luque, também são réus no caso os seguintes profissionais, que respondem por “homicídio simples com dolo eventual” ou “homicídio culposo”: a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a médica Nancy Edith Forlini, os enfermeiros Ricardo Almirón e Mariano Ariel Perroni (este último chefe da equipe de enfermagem), e o médico Pedro Pablo Di Spagna. Mesmo diante da orientação de Schiter, a equipe médica envolvida optou por mantê-lo em casa. Poucos dias depois, em 25 de novembro de 2020, Maradona faleceu, aos 60 anos, vítima de insuficiência cardíaca. “Um centro de reabilitação teria oferecido condições mais seguras e monitoramento contínuo. Levar alguém com esse perfil para casa, logo após sair do hospital, foi um grande risco”, afirmou Schiter diante do tribunal. Ele ainda acrescentou: “O acúmulo de quatro litros de líquido no abdômen não acontece de uma hora para outra. Isso indica um quadro de insuficiência cardíaca em evolução, provavelmente com desenvolvimento ao longo de três ou quatro dias, conforme descrito na literatura médica”. Fonte: CNN Brasil
Polícia desmonta esquema milionário de manipulação no futebol com prisão de ex-árbitro
Na manhã desta quarta-feira (9), a Polícia Civil de Goiás realizou uma operação para combater um esquema de manipulação de resultados no futebol, cumprindo 16 mandados judiciais. O grupo investigado inclui atletas, técnicos e dirigentes esportivos. Segundo as autoridades, o esquema fraudulento gerou ganhos ilícitos que ultrapassam R$ 11 milhões. A ação resultou na emissão de nove mandados de busca e apreensão e sete de prisão temporária. Entre os detidos está o ex-árbitro Dguerro Batista Xavier, capturado em João Pessoa. Ele já havia sido afastado do futebol desde a Operação Cartola, em 2018, que apurou irregularidades no futebol da Paraíba, mas ainda mantinha vínculos no meio esportivo, atuando como árbitro em competições amadoras. Em entrevista à TV Cabo Branco, Dguerro declarou não entender os motivos da detenção e negou qualquer participação nos crimes investigados. A Polícia Civil não divulgou os jogos supostamente manipulados. Fonte: G1
Tragédia na República Dominicana: desabamento em boate Jet Set deixa 124 mortos e dezenas de desaparecidos
O desabamento do teto da boate Jet Set, situada em Santo Domingo, capital da República Dominicana, resultou na morte de 124 pessoas, segundo atualização divulgada por autoridades locais nesta quarta-feira (9). Ainda há mais de 100 desaparecidos, de acordo com informações da manhã de hoje. A tragédia ocorreu durante a madrugada de terça-feira (8), enquanto acontecia uma apresentação da banda liderada por Rubby Pérez — o cantor está entre os mortos. O teto da casa noturna desabou quase completamente (veja vídeo acima), provocando o colapso da estrutura. Equipes de resgate seguem trabalhando intensamente na tentativa de encontrar sobreviventes sob os escombros. Bombeiros que atuaram no local afirmaram, na terça, ter ouvido pedidos de socorro vindos de dentro da estrutura colapsada. Juan Manuel Méndez, diretor do Centro de Operações de Emergências (COE), declarou que a contagem de vítimas está em andamento. “Estamos no processo de identificação dos corpos. As nacionalidades das vítimas serão confirmadas pelo Inacif (medicina legal)”, afirmou. A governadora da província de Montecristi, Nelsy Cruz, está entre os mortos. De acordo com relatos, ela conseguiu entrar em contato com o presidente antes de falecer, informando que estava presa sob os destroços. A primeira-dama também confirmou a ligação. Dois jogadores de beisebol conhecidos no país, Octavio Dotel e Tony Enrique Blanco Cabrera, foram identificados entre as vítimas fatais. Enrique Paulino, empresário de Rubby Pérez, relatou o momento do desabamento: “Foi tudo muito rápido. Consegui me jogar num canto.” Ele chegou a ser dado como desaparecido, mas teve a morte confirmada ainda na terça-feira. O colapso da boate causou comoção nacional. A Jet Set é uma das casas noturnas mais famosas de Santo Domingo. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o instante exato em que parte do teto vem abaixo. Do lado de fora da discoteca, uma multidão se formou em busca de notícias. Um agente de segurança, usando um megafone, pedia passagem para as ambulâncias e solicitava a colaboração da população: “Por favor, precisamos de espaço para seguir com o resgate. Estamos removendo vítimas.” O presidente dominicano, Luis Abinader, comunicou que todas as forças de resgate estão mobilizadas e atuando sem descanso para atender os atingidos pela tragédia. “Estamos monitorando a situação minuto a minuto desde o ocorrido. Lamentamos profundamente essa perda imensurável”, escreveu. Ele visitou o local, mas não conversou com a imprensa. Enquanto isso, em um hospital para onde os feridos foram levados, um funcionário lia os nomes dos sobreviventes em voz alta. Famílias desesperadas se aglomeravam ao redor, gritando os nomes de parentes e amigos. Fonte: G1