A operação contra uma ameaça de atentado a bomba durante o show da Lady Gaga em Copacabana, na Zona Sul do Rio, na noite deste sábado (3), evitou ataques terroristas e salvou centenas de vidas, segundo a Polícia Civil. “Sem criar qualquer tipo de pânico, qualquer tipo de alarde, prendemos os 2 principais líderes dessa organização criminosa, esses terroristas. O título da investigação foi terrorismo. Então, é uma investigação justamente sobre ataques terroristas”, afirmou o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi. Além de desarticular um grupo que disseminava discurso de ódio e que tinha como alvo preferencial o público LGBTQIA+, a operação também cumpriu mandados de busca e apreensão contra um suspeito de terrorismo que acusava Lady Gaga de ritual satanista e prometia se vingar. “Ele dizia que a cantora era satanista e ele iria fazer um ritual satanista também matando uma criança durante o show” disse o delegado Felipe Curi sobre o suspeito localizado em Macaé, no Norte Fluminense, que responde pelo crime de terrorismo e induzimento ao crime. De acordo com a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, objetivo da ação foi impedir que a internet seja um território sem lei. “Foi uma ação integrada e que salvou centenas de vidas. Esses grupos, que são organizados, têm metas para alcançar notoriedade, para arregimentar mais expectadores, mais participantes, a maioria adolescentes, muitas crianças”, afirmou o delegado da DRCI, Luiz Lima. Segundo o delegado Carlos Oliveira, da DRAE, na lei anti-terrorismo os atos preparatórios também podem ser considerados crimes. “Você não precisa esperar ele jogar o coquetel molotov. Ele demonstrou intenção, articulação com outras pessoas, o ato preparatório pode ser considerado crime”. Ao todo, nove pessoas foram alvo de busca e apreensão em quatro estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Na ação que desarticulou o grupo que planejava um ataque a bomba ao show foi preso um suspeito no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma e um adolescente no Rio por armazenar pornografia infantil.
Polícia encontra droga escondida em airbag de veículo e prende quatro mulheres na Bahia
Quatro mulheres foram presas durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com oito quilos de maconha escondidos no compartimento de airbags do veículo em que elas estavam. O caso aconteceu na tarde de sábado (3), no Km 532 da BR 324, em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia,. Os policiais constataram que havia um sistema eletrônico para a abertura do compartimento de airbag, onde foram encontrados os tabletes da droga. De acordo com a PRF, a abordagem foi motivada pela identificação de uma lanterna traseira apagada no veículo. Ao se aproximarem, os policiais sentiram um forte cheiro de maconha no interior do carro. Durante a revista no painel, os agentes perceberam que o compartimento do airbag estava violado e não funcionava, servindo apenas como disfarce, e resolveram desmontá-lo. As mulheres, com idades entre 25 e 44 anos, relataram que saíram de Brasília, no Distrito Federal, e tinham como destino a cidade de João Pessoa, na Paraíba. As suspeitas foram apresentadas na Central de Flagrantes de Feira de Santana. Elas vão responder pelo crime previsto no art. 33 da Lei 11.343/2006 (tráfico de drogas) que tem pena prevista de 5 a 15 anos de prisão.