Na manhã desta terça-feira (10), uma operação conjunta envolvendo a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal e a Controladoria-Geral da União resultou na prisão de 15 pessoas em São Paulo, Goiás e Bahia. A ação, chamada “Operação Overclean”, investiga uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos, cometer fraudes em licitações, praticar corrupção e lavar dinheiro. Estima-se que o grupo movimentou cerca de R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 825 milhões provenientes de contratos com órgãos públicos somente em 2024. De acordo com a Receita Federal, o esquema envolvia o direcionamento de recursos públicos, provenientes de emendas parlamentares e convênios, para empresas e pessoas ligadas a prefeituras. Para executar a operação, foram emitidos 17 mandados de prisão preventiva (com duas pessoas foragidas), além de 43 mandados de busca e apreensão e ordens de sequestro de bens em cinco estados: Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Cidades onde ocorreram as ações Detalhes sobre os presos Entre os detidos estão: Na casa de Flávio Henrique, foi apreendida uma quantia em dinheiro ainda não divulgada. A operação também incluiu o sequestro de bens avaliados em R$ 162,3 milhões, como aeronaves, imóveis de luxo, barcos e dezenas de veículos. O afastamento de oito servidores públicos também foi determinado. Modus operandi Segundo os investigadores, a organização criminosa agia direcionando verbas públicas para empresas favorecidas, utilizando contratos superfaturados. Os principais métodos incluíam: Relatórios da Receita Federal identificaram inconsistências fiscais e variação patrimonial incompatível. Entre os crimes apurados estão corrupção ativa e passiva, peculato, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro, cujas penas podem ultrapassar 50 anos de prisão. As investigações, realizadas com cooperação internacional por meio da Agência Americana de Investigações de Segurança Interna (HSI), apontam que parte dos desvios envolvia o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Nota: O DNOCS e a Secretaria de Educação de Salvador ainda não se manifestaram. Contatos com as defesas dos investigados estão em andamento. Fonte: G1
Bala perdida em operação policial atinge médica militar durante evento no hospital Marcílio Dias
Na manhã desta terça-feira (10), no Hospital Naval Marcílio Dias, localizado no Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio de Janeiro, a médica geriatra e Superintendente de Saúde da instituição, capitão de Mar e Guerra Gisele Mendes de Souza e Mello, foi baleada na cabeça. O incidente ocorreu durante uma cerimônia no auditório da Escola de Saúde da Marinha. Socorrida por colegas, Gisele foi levada imediatamente ao centro cirúrgico. Segundo informações iniciais divulgadas pelo g1, o estado de saúde da militar é grave. No momento do ocorrido, uma operação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) estava em andamento no Complexo do Lins. Testemunhas relataram confrontos na área, enquanto a Polícia Militar informou que agentes foram atacados por criminosos na comunidade do Gambá. O objetivo da operação era capturar envolvidos em roubos de veículos no Grande Méier. A Marinha do Brasil confirmou que a médica foi atingida durante a ação policial, e a Polícia Civil, que cedeu apoio à investigação conduzida pela Marinha, declarou estar à disposição para colaborar. A médica, que já dirigiu o Hospital Naval de Brasília e está prestes a se tornar almirante médica, recebeu apoio de fuzileiros navais que chegaram ao hospital na tarde de terça-feira. Declarações oficiais Polícia MilitarA PM informou que, enquanto realizava uma operação nas comunidades do Complexo do Lins, policiais foram atacados na comunidade do Gambá. Após o ataque, o comando da unidade tomou conhecimento de uma vítima ferida no Hospital Marcílio Dias. O policiamento na área foi reforçado. Marinha do BrasilA Marinha declarou que um projétil disparado durante a operação policial atingiu um dos prédios do hospital, ferindo uma militar. A nota expressou pesar pelo ocorrido, destacando que a médica está em estado grave após passar por cirurgia. A Marinha também reafirmou seu compromisso de oferecer apoio aos familiares e amigos da vítima. Fonte: G1
R$ 1,4 bilhão desviados: vereador joga sacola de dinheiro pela janela em operação da PF!
A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal, lançou nesta terça-feira (10) a Operação Overclean. A ação conta também com o apoio da Agência Americana de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) e tem como objetivo investigar um esquema de desvio de R$ 1,4 bilhão em contratos do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). Investigação revela desvio milionário de recursos públicos De acordo com as apurações, um grupo utilizava recursos provenientes de emendas parlamentares e contratos diversos para beneficiar empresas e indivíduos envolvidos no esquema, desviando dinheiro público destinado ao Dnocs. Entre os alvos da operação está o vereador Francisco Nascimento, primo do deputado Elmar Nascimento (União-BA). Francisco é um dos 17 detidos na operação. Antes de ser preso, ele tentou se desfazer de uma quantia significativa em dinheiro vivo guardada em sua residência, jogando uma sacola cheia de cédulas pela janela. A estratégia foi inútil: ele foi preso preventivamente e o dinheiro foi apreendido. O valor ainda está sendo contabilizado, e o vereador terá que justificar a origem da quantia e explicar por que mantinha esse montante em casa, em vez de depositá-lo em uma conta bancária rastreável. Quantias expressivas apreendidas Além do dinheiro encontrado com Francisco Nascimento, outro alvo da operação, Flavio Henrique Lacerda Pimenta, foi flagrado com R$ 700 mil em espécie. As investigações continuam para identificar mais envolvidos e aprofundar a análise do esquema criminoso. Foto: Polícia Federal – Dinheiro apreendido com outro investigado: R$ 700 mil. Fonte: G1