Quatro cavalos morreram carbonizados em um incêndio no Centro de Tradição Gaúcha (CTG) Mangueira Branca, em Major Gercino, SC, na madrugada desta quarta-feira (5). Quando o Corpo de Bombeiros (CBM) chegou ao local, o fogo já havia atingido seu estágio final. A primeira ação dos bombeiros foi cortar a energia elétrica do prédio e, em seguida, combater as chamas, começando pelo exterior. Após conter parcialmente o incêndio, a equipe entrou no prédio e encontrou os quatro cavalos em cômodos mais isolados, já vítimas das chamas. Foram necessários aproximadamente 300 litros de água para controlar o fogo, e, posteriormente, mais 1.000 litros foram utilizados em uma vistoria para garantir que não restassem focos de incêndio. A causa do fogo ainda não foi determinada. Fonte: CNN Brasil

Um caso de envenenamento em Parnaíba, no litoral do Piauí, chocou a comunidade local ao resultar na morte de seis membros de uma mesma família. O incidente ocorreu no dia 1º de janeiro e teve como causa principal o consumo de baião de dois contaminado com terbufós, um agrotóxico extremamente perigoso. Inicialmente, suspeitou-se que o veneno estivesse presente nos peixes doados à família, mas exames posteriores descartaram essa hipótese, revelando que a substância estava no arroz, feijão e farinha usados na refeição. O principal suspeito do crime é Francisco de Assis Pereira da Costa, padrasto de algumas das vítimas. Ele foi preso após a polícia detectar contradições em seus depoimentos e identificar um comportamento suspeito, incluindo evidências de desprezo pelas vítimas. O delegado Abimael Silva relatou que Francisco se contradisse sobre seu envolvimento no preparo do prato envenenado. Além disso, investigações revelaram um interesse peculiar de Francisco pelo nazismo. Na casa onde vivia com a família, a polícia encontrou um baú trancado, cuja chave era exclusivamente dele, contendo revistas sobre o tema. Em outra residência, foi encontrada uma coleção de livros e DVDs sobre o nazismo, com destaque para um livro chamado Médicos Malditos, no qual Francisco havia grifado trechos sobre substâncias usadas em experimentos nazistas. Um trecho em particular que se referia a um veneno eficaz e sem gosto foi considerado uma coincidência com as características do terbufós, substância encontrada no baião de dois. As vítimas fatais foram identificadas como Maria Gabriela (4 anos), Manoel da Silva (18 anos), Igno Davi da Silva (1 ano e 8 meses), Maria Lauane (3 anos), Francisca Maria (32 anos) e Maria Jocilene da Silva (41 anos). A criança Maria Gabriela faleceu após 20 dias internada. Maria Jocilene, inicialmente liberada após hospitalização, faleceu pouco tempo depois de retornar ao hospital. O caso ganhou contornos ainda mais complexos quando Maria dos Aflitos, esposa de Francisco e mãe das vítimas, foi presa. Ela confessou ter envenenado a vizinha Maria Jocilene com café, na tentativa de incriminar a vítima e libertar seu marido. O delegado confirmou que Maria e Jocilene tinham um relacionamento amoroso discreto, e Maria revelou estar “cega de amor” por Francisco. As investigações seguem em andamento, e a prisão temporária de Francisco foi prorrogada por mais 30 dias enquanto as autoridades continuam apurando a motivação por trás dos crimes. Fonte: CNN Brasil

A Latam Airlines Brasil e a concessionária GRU Airport, responsável pelo aeroporto internacional de Guarulhos (SP), receberam nesta quarta-feira (5) a autorização da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) para construir o Latam Lounge São Paulo, com investimentos estimados em R$ 115 milhões. De acordo com a Latam, o novo espaço será o maior lounge da América Latina, ocupando uma área de 4,7 mil metros quadrados. Localizado no terminal 3 de Guarulhos, as obras devem começar em abril deste ano. O novo lounge seguirá o conceito das recentes salas da Latam, que foi inaugurado no aeroporto de Santiago, no Chile, em 2022. A companhia também tem planos de expandir esse modelo para outros locais, incluindo Lima, no Peru, e Miami, nos Estados Unidos. Fonte: CNN Brasil

O humorista e influenciador digital Nego Di, cujo nome real é Dilson Alves da Silva Neto, foi formalmente acusado e se tornou réu após a Justiça do Rio Grande do Sul aceitar a denúncia do Ministério Público do Estado (MPRS). Ele enfrenta acusações de estelionato, lavagem de dinheiro, uso de documentos falsificados e promoção ilegal de loterias em 34 episódios distintos. A esposa de Nego Di, Gabriela Vicente de Sousa, também é alvo das investigações, sendo acusada de envolvimento em lavagem de dinheiro. A denúncia foi recebida pela Justiça nesta quarta-feira (5). De acordo com o Ministério Público, Nego Di obteve um lucro estimado em R$ 2,5 milhões com rifas on-line irregulares entre novembro de 2022 e maio de 2024. Os prêmios oferecidos nas rifas incluíam um Porsche Macan e R$ 150 mil em dinheiro. A investigação revela que o veículo foi registrado em nome de Nego Di, e o vencedor das rifas seria, na verdade, uma pessoa fictícia. Em resposta à denúncia, a defesa do influenciador e de sua esposa declarou à CNN que apresentará evidências para demonstrar a legalidade tanto dos bens quanto da movimentação financeira do casal. Fonte: CNN Brasil

Na manhã desta quarta-feira (5), a Polícia Civil deu cumprimento a mandados de busca e apreensão da Operação Ouro Negro, que investiga uma quadrilha envolvida no furto de combustíveis dos dutos subterrâneos da Petrobras, operada por integrantes do jogo do bicho. Durante as ações, foram apreendidos carros de luxo, joias, relógios e até uma mira de fuzil, em endereços ligados a Vinicius Drumond, filho do famoso bicheiro Luizinho Drumond e vice-presidente da escola de samba Imperatriz Leopoldinense. Entre os itens recolhidos estão: A polícia também esteve na sede da locadora de veículos Horizonte 16, que já estava sendo investigada no caso do assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, em fevereiro de 2024. Na locadora, foi encontrada uma luneta para fuzis, um equipamento típico de atiradores de elite. Durante as investigações, a polícia descobriu que o carro utilizado no assassinato de Crespo foi alugado por essa mesma empresa. O assassinato de Crespo teria sido um recado de bicheiros contra investidores do mercado de apostas online. Além de Vinicius Drumond, outros membros do grupo criminoso também foram alvos de mandados, incluindo Franz Dias Costa, que já havia sido preso por crimes semelhantes na Bahia, e Mauro Pereira Gabry. A quadrilha e suas operações ilícitas De acordo com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), a quadrilha liderada por Vinicius Drumond operava não só no Rio de Janeiro, mas também em outros estados, com a extração ilegal de petróleo. O produto roubado era então revendida como matéria-prima para a produção de asfalto, borracha e plástico. “Nunca havíamos encontrado um contraventor envolvido nesse tipo de crime. Para nossa surpresa, foi o Vinicius Drumond quem financiava essas operações”, afirmou o delegado Pedro Brasil. A organização criminosa tinha uma estrutura bem definida, com perfuradores, transportadores, informantes e laranjas. O delegado explicou que, além do prejuízo financeiro à Transpetro, esse tipo de crime representa um grande risco ambiental, podendo causar incêndios, explosões e desabastecimento de água. Vinicius Drumond e a nova cúpula do jogo do bicho Vinicius Drumond é considerado um dos novos líderes do jogo do bicho no Rio de Janeiro, ao lado de nomes como Adilsinho e Rogério Andrade. Herdeiro de uma das mais tradicionais redes de contravenção carioca, Drumond expandiu rapidamente seus negócios ilícitos, envolvendo-se não apenas no jogo do bicho, mas também em outras atividades criminosas, como o furto de combustíveis e corrupção. O contraventor utiliza empresas de fachada e um elaborado esquema de lavagem de dinheiro para integrar os lucros obtidos com o jogo do bicho e o desvio de petróleo, com ramificações em diversas partes do Brasil. A conexão com a morte do advogado Além disso, a DDSD revelou que a locadora de veículos Horizonte 16, que foi usada para facilitar o furto de petróleo, também estava envolvida no caso do homicídio do advogado Rodrigo Marinho Crespo. O assassinato teria sido um desentendimento entre facções criminosas, e o veículo usado no crime foi alugado por uma empresa ligada ao grupo agora desarticulado pela Polícia Civil. Fonte: G1