Polícia prende suspeitos de mega ataque cibernético com ajuda de gerente de banco

Dois homens, de 28 e 24 anos, foram capturados em flagrante pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), sob suspeita de pertencerem a uma organização criminosa responsável por um ataque cibernético contra uma instituição bancária localizada em Belém, no Pará.

A apuração do caso aponta que o crime, ocorrido entre os dias 30 de junho e 1º de julho deste ano, contou com o envolvimento direto de um gerente da própria agência bancária, que teria facilitado a operação fraudulenta. O golpe gerou um rombo de R$ 107 milhões, dos quais aproximadamente R$ 35 milhões foram desviados para contas localizadas em Minas Gerais, parte delas vinculadas a empresas com sede em Belo Horizonte.

Durante a ação criminosa, documentos falsificados de transações imobiliárias foram utilizados pelos envolvidos como estratégia para dar aparência legal às movimentações financeiras. A dupla acabou sendo detida em uma agência bancária no bairro Boa Viagem, em Belo Horizonte, no momento em que tentavam realizar um saque superior a R$ 2 milhões. A atitude suspeita chamou a atenção dos funcionários, que imediatamente acionaram as autoridades.

Policiais civis do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e Fraudes (Deccof), com apoio do Laboratório de Inteligência Cibernética (Ciberlab), conseguiram interceptar os suspeitos no momento em que deixavam o local. Com eles, foram apreendidos R$ 1.564 em dinheiro, dois telefones celulares e um carro utilizado nas operações ilegais.

Além das prisões, cerca de R$ 2 milhões em contas pertencentes aos investigados foram bloqueados judicialmente. Segundo a polícia, os valores recuperados seguem à disposição da Justiça para ressarcir o banco lesado. Até agora, aproximadamente R$ 63 milhões do montante desviado já foram recuperados.

Ambos os detidos tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e agora respondem por uma série de crimes: lavagem de dinheiro, furto qualificado por meio digital, falsificação de documentos públicos, uso de papéis falsos e participação em organização criminosa. As penas combinadas podem ultrapassar uma década de prisão, além de multas significativas.

As diligências continuam com o objetivo de localizar outros membros do grupo e identificar possíveis colaboradores em outras instituições financeiras.

Fonte: CNN Brasil

Veja também

  • All Post
  • Acidente
  • Bahia
  • Bem-estar
  • Brasil
  • Caém
  • Capim Grosso
  • Concursos
  • Crime
  • Economia e Negócios
  • Educação
  • Empreendedorismo
  • Emprego e Oportunidades
  • Esportes
  • Estudo
  • Eventos
  • Festas
  • Futebol
  • Gastronomia
  • Irecê
  • Jacobina
  • Meio Ambiente
  • Mirangaba
  • Morro do Chapéu
  • Mundo
  • Notícias Locais
  • Pindobacu
  • Piritiba
  • Política
  • Região
  • Religião e Espiritualidade
  • São João
  • Saúde
  • Senhor do Bonfim
  • Tecnologia
  • Turismo e Viagem

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Lidas

  • All Post
  • Acidente
  • Bahia
  • Bem-estar
  • Brasil
  • Caém
  • Capim Grosso
  • Concursos
  • Crime
  • Economia e Negócios
  • Educação
  • Empreendedorismo
  • Emprego e Oportunidades
  • Esportes
  • Estudo
  • Eventos
  • Festas
  • Futebol
  • Gastronomia
  • Irecê
  • Jacobina
  • Meio Ambiente
  • Mirangaba
  • Morro do Chapéu
  • Mundo
  • Notícias Locais
  • Pindobacu
  • Piritiba
  • Política
  • Região
  • Religião e Espiritualidade
  • São João
  • Saúde
  • Senhor do Bonfim
  • Tecnologia
  • Turismo e Viagem

Categorias

Tags

Edit Template

Portal de notícias que traz o melhor de Jacobina e do mundo, conectando você com atualidades locais e internacionais, cultura, economia e mais.

© 2024 jacobina oficial – Todos os direitos reservados
Termos de Uso | Política de Privacidade