Luiz Antônio Verdini de Carvalho, ex-técnico da Seleção Brasileira Sub-20, foi um dos detidos na operação da Polícia Federal na quinta-feira (27). Ele foi preso durante a Operação Libertatis 2 e é acusado de integrar a rede de contrabando de cigarros liderada por Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho. Vale destacar que Verdini já havia sido preso anteriormente pelo mesmo crime.
De acordo com a PF, Verdini ocupa uma posição de relevância dentro da organização criminosa, sendo apontado como o “número 2” na hierarquia do grupo de Adilsinho. Sua principal função era a de intermediário financeiro, realizando transferências bancárias tanto para o chefe quanto para a esposa dele. Além disso, ele também era responsável por enviar grandes quantias de dinheiro aos Estados Unidos, o que evidencia a extensão internacional das atividades ilícitas do grupo.
Nas redes sociais, Luiz Antônio Verdini se descreve como doutorando em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e destaca sua passagem como técnico da Seleção Brasileira Sub-20, há cinco anos. Ele também menciona ter atuado como assessor da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, cargo que exerceu até sua exoneração em novembro de 2022, quando a secretaria estava vinculada à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
A ligação de Verdini com o crime remonta a 2018, quando ele se envolveu com a máfia do contrabando de cigarros. Sua função na organização envolvia o controle financeiro, o que o colocava em uma posição chave dentro da operação, sendo responsável pelo fluxo de recursos e transações.
A máfia dos cigarros movimenta bilhões e segue sendo um alvo prioritário das autoridades. A prisão de Verdini, juntamente com outras 21 pessoas, revela a complexidade e o alcance dessas redes criminosas, tanto no Brasil quanto no exterior. A Operação Libertatis 2 faz parte de uma série de ações para desarticular o esquema, com investigações em andamento.
A CNN está tentando entrar em contato com a defesa de Verdini e aguarda uma resposta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Fonte: CNN Brasil