Declarações do presidente foram feitas após universidade rejeitar mudanças políticas impostas pelo governo
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está intensificando os ataques à Universidade de Harvard e ao corpo docente, após ter retirado o financiamento federal da instituição que rejeitou as mudanças políticas impostas pelo governo do republicano.
Embora autoridades de Trump tenham afirmado que as mudanças políticasvisavam combater o antissemitismo, os ataques do presidente em uma publicação são na maioria direcionados à universidade, que contrata pessoas que ele considera “conscientes” e “de esquerda radical” e ensina “ódio e estupidez”.
“Harvard tem contratado quase todos os que são de esquerda radical, idiotas e ‘cérebros de passarinho’, capazes apenas de ensinar o FRACASSO aos alunos e aos chamados ‘futuros líderes’”, escreveu o republicano em uma longa publicação na plataforma Truth Social.
Na mesma postagem, Trump criticou a forma como Harvard lidou com a ex-reitora Claudine Gay, que renunciou após acusações de plágio e antissemitismo no campus, mas ainda é professora de governo e estudos africanos e afro-americanos.
“Basta olhar para o passado recente, para a presidente [reitora] plagiadora deles, que envergonhou Harvard tanto perante o Congresso dos Estados Unidos. Quando a situação ficou tão ruim que eles simplesmente não aguentaram mais, transferiram essa mulher grosseiramente inapta para outro cargo, o de professora, em vez de demiti-la NA HORA”, escreveu.
No texto publicado, o presidente continuou:
“Muitos outros, como esses idiotas esquerdistas, estão lecionando em Harvard e, por causa disso, Harvard não pode mais ser considerada um lugar decente de aprendizado e não deveria ser incluída em nenhuma lista das Melhores Universidades ou Faculdades do Mundo. Harvard é uma PIADA, ensina ódio e estupidez e não deveria mais receber verbas federais”, continuou.
Trump também chamou a contratação do ex-prefeito de Nova York, Bill de Blasio, como pesquisador visitante no Instituto de Política de Harvard em 2022, de um exemplo de como Harvard “perdeu o rumo”.
Ele incluiu a admissão da ex-prefeita de Chicago, Lori Lightfoot, que se tornou pesquisadora sênior de liderança na Escola Pública de Saúde de Harvard no outono de 2023, de um exemplo de como Harvard “perdeu o rumo”, no mesmo exemplo.