Na comunidade rural de Cristópolis, situada no oeste da Bahia, uma discussão envolvendo volume excessivo de som terminou em tragédia no último sábado (21). O crime ocorreu nas proximidades de uma quadra de esportes local.
Jhones Gley Damaceno de Jesus, de 40 anos, foi a vítima fatal do desentendimento. De acordo com relatos iniciais coletados pela Polícia Militar, tudo começou quando um homem, cuja identidade ainda não foi confirmada, se incomodou com o barulho vindo do carro da vítima.
O suspeito, que estava com o próprio veículo com som alto, exigiu que Jhones reduzisse o volume do som. A recusa resultou em uma troca de agressões físicas. Conforme testemunhas, o homem se sentiu desmoralizado após levar um tapa durante a briga. Pouco depois, ele foi até sua residência, pegou uma arma de fogo e retornou ao local para atirar contra Jhones, que não resistiu aos ferimentos.
Após o homicídio, o autor fugiu e, até o momento, não foi encontrado. A área do crime foi isolada para os trabalhos da equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT), responsável pela perícia e remoção do corpo. A Polícia Civil assumiu as investigações.
Caso semelhante ocorreu dois dias antes na Região Metropolitana de Salvador
Este assassinato em Cristópolis acontece poucos dias depois de outro episódio de violência relacionado a som alto na Bahia. Na quinta-feira (19), uma ocorrência de poluição sonora em Lauro de Freitas, na Grande Salvador, terminou em tiroteio e morte.
A Polícia Militar informou que agentes foram chamados para atender a uma denúncia no Alto do Picuaia, onde dois carros estavam circulando em alta velocidade e com som acima do permitido.
Ao receberem ordem de parada, os motoristas não obedeceram e tentaram fugir. Durante a perseguição, segundo a corporação, ocupantes dos veículos atiraram contra os policiais. Houve troca de tiros.
Um dos carros acabou colidindo contra o muro de uma residência. Os suspeitos desceram do veículo, que apresentava placa adulterada. No confronto, um dos homens foi baleado e levado ao Hospital Menandro de Farias, mas não sobreviveu aos ferimentos. Seu nome não foi divulgado. Os demais envolvidos conseguiram escapar.
Além disso, a polícia apreendeu um simulacro de arma de fogo. A fachada da casa atingida ficou bastante danificada, porém nenhum morador se feriu.
A Polícia Civil, questionada pela TV Bahia, informou que, até aquele momento, não havia encontrado registro formal da ocorrência.
Fonte: G1