FIA avalia flexibilizar punições por palavrões na Fórmula 1 após pressão de pilotos

Mohammed Ben Sulayem, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), declarou nesta segunda-feira (28) que estuda possíveis ajustes nas normas que determinam punições rigorosas por má conduta, incluindo o uso de palavrões, tanto na Fórmula 1 quanto em outras competições.

Atualmente, o Anexo B do Código Esportivo Internacional — revisado em janeiro para prever sanções mais severas — estabelece penalidades para comportamentos que possam prejudicar a imagem da FIA ou do automobilismo. Pela regra atual, a primeira infração na Fórmula 1 gera multa de 40 mil euros (aproximadamente R$ 258 mil); a segunda, 80 mil euros (R$ 516 mil); e a terceira, 120 mil euros (cerca de R$ 774 mil), além de suspensão por um mês e perda de pontos no campeonato. Apesar disso, os comissários ainda têm liberdade para ajustar as punições de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Ben Sulayem, que busca a reeleição no final deste ano, tem enfrentado resistência de competidores da Fórmula 1 e do Mundial de Rali devido ao endurecimento da repressão à linguagem imprópria. Mesmo assim, o presidente frisou em seu Instagram que “os seres humanos criam as regras e os seres humanos podem aperfeiçoá-las”. Ele também ressaltou sua experiência como ex-piloto de rali para reforçar a empatia com as dificuldades dos atuais competidores.

O líder da FIA mencionou que, após receber “feedback construtivo” dos pilotos de sete campeonatos mundiais da federação, está considerando ajustes no Anexo B. As primeiras novidades sobre possíveis mudanças devem ser anunciadas ainda nesta semana, durante o Grande Prêmio de Miami da Fórmula 1.

Nas últimas semanas, pilotos do Mundial de Rali, que haviam criticado publicamente as punições, conseguiram um acordo para a criação de áreas controladas e não controladas nos eventos. Ott Tänak, campeão mundial de 2019, afirmou que houve “avanços muito positivos” no diálogo com a FIA.

Na Fórmula 1, o atual campeão Max Verstappen, que em 2024 teve que cumprir trabalho comunitário por usar palavrões, evitou críticas abertas após uma punição no GP da Arábia Saudita: “Não posso comentar, pois poderia ser punido”, declarou. Recentemente, Carlos Sainz, da Williams, foi poupado de sanções mesmo após usar uma expressão inadequada durante uma entrevista coletiva, demonstrando que a análise de contexto ainda é aplicada pelos comissários.

Fonte: CNN Brasil

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