A saúde do papa Francisco continua apresentando progressos, com a boa notícia de que ele já não necessita mais de ventilação mecânica não invasiva, conforme anunciado pelo Vaticano nesta quarta-feira (19). O boletim médico também indicou que a necessidade de oxigênio de alto fluxo foi significativamente diminuída.
Essa é a primeira atualização sobre o estado de saúde do papa desde a última segunda-feira. No domingo, o Vaticano divulgou a primeira imagem de Francisco desde o início de seu tratamento no hospital Policlinico Gemelli, em Roma, há mais de um mês, devido a uma bronquite que evoluiu para pneumonia bilateral.
Na foto, o pontífice é visto de costas, celebrando a Missa na capela do apartamento localizado no décimo andar do hospital.
Além disso, no dia seguinte, o Vaticano esclareceu sobre o inchaço visível na mão do papa, explicando que isso se deve à sua mobilidade limitada.
As últimas atualizações médicas refletem uma evolução no quadro de saúde. A semana passada trouxe a notícia de que o papa já não está mais em estado crítico, embora os médicos tenham ressaltado que sua situação continua complexa devido à sua idade avançada, à mobilidade reduzida e à perda de parte de um pulmão em sua juventude.
O papa foi internado em 14 de fevereiro devido a um surto de bronquite, o que o impediu de falar. O diagnóstico inicial apontou pneumonia dupla e uma infecção polimicrobiana, envolvendo agentes bacterianos, virais e fúngicos. Durante as três primeiras semanas de hospitalização, ele enfrentou uma série de complicações, como crises respiratórias, insuficiência renal leve e fortes acessos de tosse.
Apesar de sua condição, Francisco participou de exercícios espirituais no hospital durante a Quaresma, o que foi considerado uma carga de trabalho mais leve. Ele também comemorou o 12º aniversário de seu papado com um bolo e diversas mensagens de apoio. Durante os últimos quatro domingos, sua tradicional bênção dominical foi divulgada por escrito, uma vez que ele não pôde realizá-la pessoalmente da janela com vista para a Praça de São Pedro.
Fonte: G1