Na segunda-feira (9), a polícia da Pensilvânia prendeu um suspeito do assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, em Nova York. Luigi Mangione, de 26 anos, foi detido em Altoona, cidade situada a cerca de 300 km de Nova York, após ser encontrado com uma arma semelhante à usada no crime, além de documentos falsificados. As autoridades disseram que um dos documentos foi utilizado pelo criminoso para se registrar em um hostel em Manhattan antes do assassinato.
Thompson, de 50 anos, foi morto a tiros em frente a um hotel de luxo em Manhattan na quarta-feira (4), e o atirador conseguiu escapar. A polícia de Nova York iniciou uma busca intensa, incluindo o uso de helicópteros e cães farejadores. A detenção de Mangione ocorreu um dia após a divulgação de novas imagens do suspeito, com recompensas de até R$ 360 mil para informações que levassem à prisão do responsável pelo crime.
Mangione, que usava máscara durante grande parte do tempo, escreveu um manifesto no qual expressava críticas aos planos de saúde nos Estados Unidos, em especial à “América Corporativa”. A polícia acredita que o atirador agiu sozinho e que ele não tinha intenção de fugir do país. Ainda não há clareza sobre os motivos do crime, e os investigadores tentam determinar se o suspeito tinha alguma ligação com a UnitedHealthcare, seja como funcionário ou cliente insatisfeito.
O assassinato ocorreu perto do Radio City Music Hall, logo após Thompson ter participado de uma conferência da empresa. Investigadores acreditam que o suspeito tenha viajado de ônibus de Atlanta até Nova York, utilizando documentos falsificados para esconder sua identidade. A polícia continua analisando evidências, incluindo um celular encontrado ao longo da rota de fuga.
Thompson, um veterano de 20 anos na UnitedHealth Group, era CEO da UnitedHealthcare desde 2021, liderando a maior fornecedora de planos de saúde para o programa Medicare nos Estados Unidos. Ele estava em Nova York para a conferência anual de investidores, que foi cancelada após sua morte.
Fonte: G1