Acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas pode estar próximo Após mais de 15 meses de conflito

Após mais de 15 meses de combates intensos, sinais indicam que Israel e o Hamas estão próximos de um acordo de cessar-fogo, com conversações em andamento para encerrar a guerra na Faixa de Gaza. Negociadores de ambos os lados devem se reunir novamente em Doha, no Catar, nesta terça-feira (14) para discutir os detalhes do acordo, incluindo a libertação de reféns.

De acordo com uma fonte palestina próxima às negociações, pela primeira vez desde o início do conflito, representantes de Israel e do Hamas estão realizando conversas indiretas no mesmo local. Durante essas discussões, o Hamas teria retirado suas exigências para a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou que um acordo está muito próximo de ser alcançado, descrevendo-o como “à beira de ser concretizado”. Uma autoridade israelense também declarou à Reuters que o acordo poderia ser alcançado em “horas, dias ou mais”. No entanto, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al-Ansari, afirmou que não haverá uma declaração formal de cessar-fogo nesta terça-feira. Ele acrescentou que o processo está “o mais perto possível” de ser concluído, comparado a qualquer outro momento anterior.

Al-Ansari também revelou que dois rascunhos de acordo já foram entregues às partes envolvidas, mas ainda não há um anúncio oficial.

Contexto da Guerra

O conflito teve início em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas realizou um ataque devastador no sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e sequestrando 251 reféns. Em resposta, Israel iniciou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, relatou que mais de 46.500 pessoas morreram desde o início da guerra.

Detalhes do Acordo de Cessar-Fogo

O possível acordo de cessar-fogo inclui vários termos detalhados. Segundo um alto funcionário palestino, as discussões sobre os aspectos técnicos demoraram muito tempo para serem resolvidas. Ambos os lados concordaram que, no primeiro dia do acordo, o Hamas liberaria três reféns e, em troca, Israel começaria a retirar suas tropas de algumas áreas de Gaza.

Sete dias após o início do cessar-fogo, o Hamas liberaria mais quatro reféns, enquanto Israel permitiria o retorno de pessoas deslocadas ao norte da Faixa de Gaza, mas apenas a pé, pela estrada costeira. Algumas passagens para veículos seriam abertas, sendo monitoradas por uma equipe de segurança internacional, com o apoio do Catar e do Egito.

O acordo prevê que, na primeira fase do cessar-fogo, que durará 42 dias, as forças israelenses permanecem em uma área chamada “corredor Filadélfia”, com uma zona de proteção de 800 metros ao longo das fronteiras leste e norte. Israel também concordou em liberar mil prisioneiros palestinos, incluindo cerca de 190 que cumpriam penas de 15 anos ou mais, enquanto o Hamas libertaria 34 reféns. As negociações para as fases subsequentes começariam após o 16º dia de cessar-fogo.

Pressão para Fechar o Acordo Antes da Posse de Trump

O presidente Biden afirmou que está pressionando ativamente para que o acordo seja finalizado. Ele declarou que um acordo “está prestes a ser concretizado”, destacando sua determinação em alcançar uma solução. No entanto, segundo analistas, a iminente posse de Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos pode adicionar urgência ao processo. A mudança na liderança americana traz incertezas sobre o compromisso de Washington com o cessar-fogo e com o papel de mediador dos EUA, o que pode afetar as negociações.

Agora, tanto os representantes de Biden quanto de Trump estão em Doha, no Catar, trabalhando para garantir que as negociações sigam adiante. Para alguns observadores, a possível ascensão de Trump ao poder aumenta a pressão sobre as delegações de Israel e Hamas para chegar a um acordo o mais rápido possível, já que o novo presidente pode alterar as dinâmicas de apoio e mediação.

Com a guerra já causando enorme destruição e perdas humanas, tanto em Gaza quanto em Israel, o mundo aguarda ansiosamente por um possível cessar-fogo que traga uma pausa para as hostilidades e abra caminho para a reconciliação.

Fonte: G1

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