Impeachment de secretário de SP: Violência policial e críticas a Tarcísio marcam pedido histórico

Parlamentares da oposição na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) protocolaram nesta sexta-feira (6) um pedido de impeachment contra Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública de São Paulo. A denúncia acusa o secretário de “crimes de responsabilidade”, alegando que ele atentou contra o direito social à segurança pública e a probidade administrativa.

O pedido foi motivado por uma série de episódios de violência policial ocorridos recentemente no estado. Nos últimos 30 dias, 45 policiais militares foram afastados de suas funções, e dois acabaram presos por acusações relacionadas a abuso de autoridade e letalidade policial. Muitos dos casos ganharam repercussão após serem flagrados por câmeras de segurança ou celulares.

A iniciativa, liderada pelo deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL), contou com o apoio de 25 outros parlamentares de partidos como PSOL, PT, PCdoB, Rede e PSB. Cortez destacou que a denúncia se baseia no artigo 7º da Lei dos Crimes de Responsabilidade, que estabelece como crime tolerar abusos cometidos por subordinados sem punição. Segundo ele, Derrite não está apto para o cargo e tem sido protegido pelo governador Tarcísio de Freitas. Durante uma coletiva na Alesp, Cortez também responsabilizou o governador, acusando-o de respaldar as ações do secretário e ignorar as vítimas da violência policial.

Na quinta-feira (5), Tarcísio declarou que não pretende substituir Derrite, apesar da crise na segurança pública. Ele reafirmou sua confiança na equipe e assumiu responsabilidade por eventuais falhas. O governador também defendeu a continuidade do programa de câmeras corporais nos uniformes da Polícia Militar, prometendo ampliar a iniciativa.

Entre os casos recentes que geraram indignação, está o de um homem arremessado de uma ponte por um policial militar na Zona Sul de São Paulo. O ato foi registrado por câmeras e levou à prisão do responsável. Outro episódio envolveu a morte de um estudante de medicina, baleado à queima-roupa durante uma abordagem, e uma agressão em Barueri, onde policiais atacaram uma mulher idosa e seu filho com golpes proibidos.

Enquanto isso, a Alesp também protocolou requerimentos para que Derrite preste esclarecimentos sobre o aumento da violência policial no estado. Dados do Ministério Público revelam que as mortes causadas por policiais em São Paulo cresceram 46% em 2024, comparadas ao mesmo período de 2023. A Assembleia aguarda a decisão do presidente da casa, André do Prado, sobre o andamento do pedido de impeachment.

Fonte: G1

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